domingo, 14 de janeiro de 2018

Resenha #39 - Harry Potter & a Criança Amaldiçoada


Nome: Harry Potter e a Criança Amaldiçoada
Autora: J.K. Rowling
Editora: Rocco
N° de Páginas: 352
Ano: 2016
ISBN: 9788532530431

  9 anos depois do lançamento de Harry Potter e as Relíquias da Morte, a fantástica J.K. Rowling nos surpreende com o anúncio de uma sequência escrita em formato de teatro para a história fantástica mais querida das duas últimas décadas. Uma leitura que, para os antigos leitores e seguidores do bruxinho, mistura nostalgia, novidade e surpresa e, além disso, inova na problemática, a qual, agora, envolve viagens no tempo, amizades não tão esperadas e, até mesmo, uma relação pai-filho bem ruim entre Harry e seu filho. Segue então a resenha do tão esperado oitavo livro da saga.  

  Logo de cara somos levados de volta à estação de trem 9 3/4, onde Harry, casado com Gina, está deixando seus filhos para pegar a locomotiva e ir para Hogwarts. Entretanto, Alvo está receoso por ser seu primeiro ano e possui medo de ir para Sonserina. Toda a cena primária já, praticamente, havia sido apresentada nos últimos momentos de Relíquias da Morte, então, até agora, nada de novo. Na locomotiva, Alvo se torna melhor amigo de Scorpio (filho de Malfoy), algo um tanto quanto irônico se compararmos com a história de seus pais. Em seguida, somos jogados contra os primeiros anos dos garotos em Hogwarts, junto às suas traquinagens e seus problemas (que não foram poucos).
  Percebemos do início ao fim do livro que Alvo não possui uma relação boa com seu pai -agora um auror de alta patente no ministério-, uma vez que este ainda é uma grande figura dentro do mundo mágico e, consequentemente, todos esperam que seu filho seja tão bom quanto ele. Essa relação é ainda mais explorada ao longo da narrativa, sendo ela um ponto fundamental para a problemática maior do livro que será apresentada logo nas primeiras 100 páginas do livro e se estenderá até o fim da obra. Tal problema gira, principalmente, em torno de - pasmem - viagem no tempo! Sim, o vira-tempo terá seu retorno feito e será a peça mais fundamental da história toda e é por causa dele que a obra toma corpo.
  Um ponto fortíssimo da história é a apresentação de cada personagem. Conforme avançamos na leitura, identificamos rostos já conhecidos como, por exemplo, Neville Longbotton (agora professor de botânica da escola de magia) ou, até mesmo, uma das protagonistas Hermione Granger, agora nada mais do que ministra da magia. Particularmente, a nostalgia de ver como personagens antes apresentados estão no atual momento da obra, como eles avançaram em seus caminhos ao longo dos anos foi um fator positivo para eu desenvolver uma simpatia com a obra, senti que a própria J.K queria mostrar aos seus antigos leitores como aqueles personagens tão queridos estariam nos dias de hoje.
  Ao primeiro contato, pode-se estranhar a leitura como peça teatral, mas a adaptação é rápida, acarretando numa leitura dinâmica e até mais detalhada, visto que tudo o que é descrito no livro deve ser feito na peça. Eu mesmo li o livro em apenas um dia, mas sou suspeito para opinar hahaha potterhead de coração que sou, não pisquei o olho até terminar o livro. Para quem caiu de sopetão nessa história, não haverá tantas perdas de enredo, uma vez que ao longo da leitura a autora se precaveu e deu um breve resumo do que ocorrera nos antigos livros.
  Desse modo, aconselho essa leitura para todos os fiéis amantes da saga como, também, para aqueles que querem ser iniciados na leitura e, quem sabe, continuarem a ler os outros 7 volumes da série.



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